24/10/07

DISTORÇÕES. LÚCIDAS?

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Afinal não foi eólica a energia que hoje me fez mover. Foi mais uma espécie de energia telúrica. Cheguei ao fim do dia cansada, muito cansada, mas ainda sinto energia a sair de dentro de mim. Continuei, sim, continuei, agora que já posso descansar sentada no sofá, a forjar, fundir, moldar, torcer, alterar resistências a vários materiais de construção, ferro, aço, vidro, alumínio, betão... ,só que a partir de fotografias do meu album digital.
A que mais prazer me deu foi, sem dúvida, fundir [en]traves metálicas com céu e nuvens, tanto na fotografia como no meu dia de hoje.
Preciso destas distorções para manter a lucidez.

Fotografias com aplicaçõ de filtros. De cima para baixo: 1.Estação de Metro, Parque Maia; 2. Edifício na Avª Santos Leite, Maia, o qual eu própria baptizei de Mondrian; 3. Edifício do IADE, Lisboa; 4.Hotel na Avª da Boavista, Porto. TINTA AZUL.2007

1 comentário:

Carlos Henrique Leiros disse...

Fico curioso quando as imagens que você nos traz se distorcem e formam outros objetos [como aquele belo corvo de postagens anteriores].
Gostei das vidraças e do detalhe do mar, onde o poema de Eugénio se espraia.
Abraços do amigo.
Carlos